Bolívia – Uyuni, 27 de setembro de 2007.
Depois de 3 dias de estrada difícil e semi-desértica, coisa que pelo visto é normal na Bolívia, eis que chego à cidade de Uyuni para conhecer seu famoso deserto de sal. Aqui faz um frio desgraçado, com ventos que por vezes te deixam inclinar o corpo sem cair no chão, e no momento estou com “agradáveis” 8 graus abaixo de zero.
Depois de uma boa noite de sono, saí pela cidade para colher informações sobre como chegar ao deserto de sal e às lagunas Verde e Colorada, pontos paradisíacos da região. As respostas dos moradores foram quase unânimes, algo próximo de “tá loco!” e etc. O fato é que no deserto a temperatura pode chegar a 20 graus abaixo de zero, com ventos mais fortes ainda do que em Uyuni, sem asfalto e ainda por cima sem estrada ou sinalização em quase todos os pontos do trajeto, o que faria com que eu me perdesse sem um bom GPS - Acho que essa não vai dar pra mim. Porém, conhecer os próprios limites não necessariamente implica em deixar de superá-los, por isso apenas vou precisar arrumar uma forma de variar o método.
Como não poderia fazer os 800 km com a Capitu, verifiquei inicialmente a possibilidade de pegar uma carona ou ir de ônibus, descobrindo que ambas as opções são muito raras por aqui. Necessitava ir com uma agência de turismo, que cobrava 80 dólares, quantia da qual obviamente eu não dispunha.
Sendo assim, vou tentar conseguir algum trabalho pra levantar essa grana. Ainda não sei como vou fazer isso, mas sei que venho de muito longe pra desistir no meio do caminho. Vou tirar o dia pra rodar a cidade e ver as oportunidades que virão.
Depois de 3 dias de estrada difícil e semi-desértica, coisa que pelo visto é normal na Bolívia, eis que chego à cidade de Uyuni para conhecer seu famoso deserto de sal. Aqui faz um frio desgraçado, com ventos que por vezes te deixam inclinar o corpo sem cair no chão, e no momento estou com “agradáveis” 8 graus abaixo de zero.
Depois de uma boa noite de sono, saí pela cidade para colher informações sobre como chegar ao deserto de sal e às lagunas Verde e Colorada, pontos paradisíacos da região. As respostas dos moradores foram quase unânimes, algo próximo de “tá loco!” e etc. O fato é que no deserto a temperatura pode chegar a 20 graus abaixo de zero, com ventos mais fortes ainda do que em Uyuni, sem asfalto e ainda por cima sem estrada ou sinalização em quase todos os pontos do trajeto, o que faria com que eu me perdesse sem um bom GPS - Acho que essa não vai dar pra mim. Porém, conhecer os próprios limites não necessariamente implica em deixar de superá-los, por isso apenas vou precisar arrumar uma forma de variar o método.
Como não poderia fazer os 800 km com a Capitu, verifiquei inicialmente a possibilidade de pegar uma carona ou ir de ônibus, descobrindo que ambas as opções são muito raras por aqui. Necessitava ir com uma agência de turismo, que cobrava 80 dólares, quantia da qual obviamente eu não dispunha.
Sendo assim, vou tentar conseguir algum trabalho pra levantar essa grana. Ainda não sei como vou fazer isso, mas sei que venho de muito longe pra desistir no meio do caminho. Vou tirar o dia pra rodar a cidade e ver as oportunidades que virão.