Bolívia – Potosi, 22 de setembro de 2007.
Estou hospedado em um hotel bem baratinho e simpático chamado Koala Den, onde convivo com mochileiros de todo o mundo, principalmente com europeus. Curiosamente, há poucos latinos visitando a América Latina. Acabei formando um grupo de amigos legal, aproveitando o pouco tempo que teremos juntos por nossos pontos em comum de viagem.
- Emma, a inglesa, também viaja de bicicleta, por isso temos feito ótimas pedaladas por Potosi e redondezas - Sim, de fato também pode ser interessante pedalar acompanhado. Nas horas de hotel, ela me ensina a pintar vasos de barro, por mais que eu ache que ela vai desistir em breve, pois sempre reclama que eu sou muito afobado e minhas mãos tremem. Rs
- Cedric, o francês, é um excelente piadista, capaz de ficar horas me sacaneando por causa da copa do mundo. Fazer o que, tenho que engolir essa. Rs
- Rubem, o Espanhol, é o cozinheiro do grupo.
- Rob Doyle, o irlandês, toca violão muito bem, além de ser uma ótima companhia para discutir política. É muito interessante confrontar os pontos de vista de um latino e de um europeu na política, para ver o que cada um pode agregar ao outro.
- Celine e Lidy, as holandesas inseparáveis, apenas nos acompanham e escutam cuidadosamente nossas conversas. De vez em quando soltam comentários inusitados, sobre detalhes da paisagem ou das situações que ninguém havia reparado.
Entre os vários novos amigos há muito outros, por isso detalhei apenas os principais. Haveria também muitas histórias com Ingo, o alemão que saca tudo de economia; Sonja, a alemã que se encanta por tudo que vem do Brasil; Thereza, a francesa que não toma banho, entre muitas outras figuras imperdíveis.
Em muitas noites não dormíamos, seja para conversar, andar pela cidade ou apenas jogar um bom pôquer. Com sorte minha consegui convencer a todos de jogar cartas sem apostar, senão teria perdido até as cuecas! Seja como for, tem valido a pena os dias ao lado de gente tão legal. Percebo diariamente o quanto somos simultaneamente diferentes e iguais. Nossas diferenças têm sem complementado, de modo a fazer com que os dias sejam simultaneamente divertidos, intensos e instrutivos. Vejo em cada um deles o mesmo brilho nos olhos inerente ao viajante, um misto de curiosidade latente e leveza de espírito. Não sei se dá pra explicar, mas quem viaja sabe do que falo.
Estou hospedado em um hotel bem baratinho e simpático chamado Koala Den, onde convivo com mochileiros de todo o mundo, principalmente com europeus. Curiosamente, há poucos latinos visitando a América Latina. Acabei formando um grupo de amigos legal, aproveitando o pouco tempo que teremos juntos por nossos pontos em comum de viagem.
- Emma, a inglesa, também viaja de bicicleta, por isso temos feito ótimas pedaladas por Potosi e redondezas - Sim, de fato também pode ser interessante pedalar acompanhado. Nas horas de hotel, ela me ensina a pintar vasos de barro, por mais que eu ache que ela vai desistir em breve, pois sempre reclama que eu sou muito afobado e minhas mãos tremem. Rs
- Cedric, o francês, é um excelente piadista, capaz de ficar horas me sacaneando por causa da copa do mundo. Fazer o que, tenho que engolir essa. Rs
- Rubem, o Espanhol, é o cozinheiro do grupo.
- Rob Doyle, o irlandês, toca violão muito bem, além de ser uma ótima companhia para discutir política. É muito interessante confrontar os pontos de vista de um latino e de um europeu na política, para ver o que cada um pode agregar ao outro.
- Celine e Lidy, as holandesas inseparáveis, apenas nos acompanham e escutam cuidadosamente nossas conversas. De vez em quando soltam comentários inusitados, sobre detalhes da paisagem ou das situações que ninguém havia reparado.
Entre os vários novos amigos há muito outros, por isso detalhei apenas os principais. Haveria também muitas histórias com Ingo, o alemão que saca tudo de economia; Sonja, a alemã que se encanta por tudo que vem do Brasil; Thereza, a francesa que não toma banho, entre muitas outras figuras imperdíveis.
Em muitas noites não dormíamos, seja para conversar, andar pela cidade ou apenas jogar um bom pôquer. Com sorte minha consegui convencer a todos de jogar cartas sem apostar, senão teria perdido até as cuecas! Seja como for, tem valido a pena os dias ao lado de gente tão legal. Percebo diariamente o quanto somos simultaneamente diferentes e iguais. Nossas diferenças têm sem complementado, de modo a fazer com que os dias sejam simultaneamente divertidos, intensos e instrutivos. Vejo em cada um deles o mesmo brilho nos olhos inerente ao viajante, um misto de curiosidade latente e leveza de espírito. Não sei se dá pra explicar, mas quem viaja sabe do que falo.