Bolívia – Potosi, 22 de setembro de 2007.
Hoje participei de um campeonato de futebol com os mineiros de Potosi. Como venho da “Terra do futebol arte”, olhava para as arquibancadas e via que todos apontavam para mim, imaginando que veriam um gênio jogar, coitados. rs Aliando este nervosismo ao fato de que eu não sou propriamente um craque, imaginem no que deu...
Aos dois minutos do primeiro tempo cruzaram a bola para mim na pequena área, quando apenas chutei o vento e caí de bunda no chão, que vergonha. O zagueiro adversário pegou a bola e aproveitou o contra ataque, marcando o primeiro gol da partida. Todos riam muito de meu infortúnio, menos o técnico, que estava vermelho de tanto gritar “brasileño de mierda!”, “Hijo del putra!”, entre outras expressões não exatamente amigáveis e hospitaleiras.
Porém, meu momento chegou no segundo tempo da partida. Como agora tenho relativamente um bom preparo físico, aliado ao fato de que os mineiros estão cheios de silício nos pulmões, apenas eu conseguia correr enquanto todos estavam cansados. Daí por diante tudo foi muito mais fácil, pois eu apenas precisava chutar a bola pra frente e sair correndo, que nem o Forest Gump, conseguindo fazer três gols até o final da partida. Infelizmente nosso time perdeu mesmo assim, mas como eu me diverti! Engraçado, eu estava acostumado a me divertir apenas quando vencia.
Como toda boa pelada, tudo acabou com muita cerveja e piadas. O técnico do meu time dizia aos outros que “o brasileiro joga mal que só, mas como corre!”. Por via das dúvidas, fico na arquibancada em caso de uma nova partida. Rs
Hoje participei de um campeonato de futebol com os mineiros de Potosi. Como venho da “Terra do futebol arte”, olhava para as arquibancadas e via que todos apontavam para mim, imaginando que veriam um gênio jogar, coitados. rs Aliando este nervosismo ao fato de que eu não sou propriamente um craque, imaginem no que deu...
Aos dois minutos do primeiro tempo cruzaram a bola para mim na pequena área, quando apenas chutei o vento e caí de bunda no chão, que vergonha. O zagueiro adversário pegou a bola e aproveitou o contra ataque, marcando o primeiro gol da partida. Todos riam muito de meu infortúnio, menos o técnico, que estava vermelho de tanto gritar “brasileño de mierda!”, “Hijo del putra!”, entre outras expressões não exatamente amigáveis e hospitaleiras.
Porém, meu momento chegou no segundo tempo da partida. Como agora tenho relativamente um bom preparo físico, aliado ao fato de que os mineiros estão cheios de silício nos pulmões, apenas eu conseguia correr enquanto todos estavam cansados. Daí por diante tudo foi muito mais fácil, pois eu apenas precisava chutar a bola pra frente e sair correndo, que nem o Forest Gump, conseguindo fazer três gols até o final da partida. Infelizmente nosso time perdeu mesmo assim, mas como eu me diverti! Engraçado, eu estava acostumado a me divertir apenas quando vencia.
Como toda boa pelada, tudo acabou com muita cerveja e piadas. O técnico do meu time dizia aos outros que “o brasileiro joga mal que só, mas como corre!”. Por via das dúvidas, fico na arquibancada em caso de uma nova partida. Rs