Bolívia, Santa Cruz da Serra, 13 de setembro de 2007.
Escrevo agora de um povoado isolado chamado Hierba Buena, já sentindo que o buraco é muito, mas muito mais embaixo MESMO quando se trata de pedalar na Bolívia. Quando se pede informação, dizem aqui que a estrada é plana quando a subida tem menos de mil metros, pois aqui é mais do que natural pedalar por algumas serras assim diariamente (mil metros equivalem a serra de Petrópolis).
Somente hoje subi três “serrinhas” desse tipo, sem contar os ventos muito fortes que fazem a Capitu parar mesmo enquanto estamos na descida (imaginem pra subir como é). Pedalar na Bolívia definitivamente não é para qualquer um! Não vou dizer que o meu corpo não está sentindo a dificuldade tremendamente aumentada, mas sinto que meu corpo está se adaptando muito bem.
Outra grande dificuldade é que não se consegue comida por aqui, por isso tenho sempre que pagar por todas as refeições. Pelo menos tudo aqui sai muito barato, devido à moeda daqui ser muito fraca com relação ao Real – Pra se ter uma idéia, dá pra almoçar e tomar um refrigerante vagabundo com o equivalente e R$ 2,00. Creio que minha escassa grana vai durar no máximo até Cusco, por isso vou ter que pensar em alguns trabalhinhos pra fazer por aqui, tipo limpar banheiro, chão e demais bobagenzinhas que só faz quem precisa muito! Rs
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De início, o idioma foi uma grande barreira, pois eu não estava acostumado com a rapidez verbal e o sotaque boliviano. Já me adaptei e agora vivo tudo em espanhol: Troquei o idioma do celular, vejo e ouço tudo neste idioma também. Para minha agradável surpresa, já estou pensando e até sonhando em espanhol!
Escrevo agora de um povoado isolado chamado Hierba Buena, já sentindo que o buraco é muito, mas muito mais embaixo MESMO quando se trata de pedalar na Bolívia. Quando se pede informação, dizem aqui que a estrada é plana quando a subida tem menos de mil metros, pois aqui é mais do que natural pedalar por algumas serras assim diariamente (mil metros equivalem a serra de Petrópolis).
Somente hoje subi três “serrinhas” desse tipo, sem contar os ventos muito fortes que fazem a Capitu parar mesmo enquanto estamos na descida (imaginem pra subir como é). Pedalar na Bolívia definitivamente não é para qualquer um! Não vou dizer que o meu corpo não está sentindo a dificuldade tremendamente aumentada, mas sinto que meu corpo está se adaptando muito bem.
Outra grande dificuldade é que não se consegue comida por aqui, por isso tenho sempre que pagar por todas as refeições. Pelo menos tudo aqui sai muito barato, devido à moeda daqui ser muito fraca com relação ao Real – Pra se ter uma idéia, dá pra almoçar e tomar um refrigerante vagabundo com o equivalente e R$ 2,00. Creio que minha escassa grana vai durar no máximo até Cusco, por isso vou ter que pensar em alguns trabalhinhos pra fazer por aqui, tipo limpar banheiro, chão e demais bobagenzinhas que só faz quem precisa muito! Rs
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De início, o idioma foi uma grande barreira, pois eu não estava acostumado com a rapidez verbal e o sotaque boliviano. Já me adaptei e agora vivo tudo em espanhol: Troquei o idioma do celular, vejo e ouço tudo neste idioma também. Para minha agradável surpresa, já estou pensando e até sonhando em espanhol!