No momento estou em meus últimos dias de labuta pesada em La Paz. Muita pressão, stress e etc devido a uma reunião que haverá em breve com o Ministro de Turismo da Bolívia. Para mim, que esperava simplesmente limpar banheiros por essas bandas, fazer uma estratégia de defesa de marca para o governo se revela uma agradável mudança.
Claro, nem tudo são flores. Tenho trabalhado umas 12 horas por dia, e ainda ido treinar umas 4 horas diárias para poder seguir viagem em breve, trabalhando normalmente por pelo menos umas 8 horas aos sábados ou domingos. Pois é, descobri o estilo americano de trabalho, em que é inadmissível que se tenha qualquer tipo de vida extra trabalho. Imaginem o seguinte diálogo:
- Bom – Digo eu ao meu chefe americano – estou trabalhando desde as 5 da manhã e agora são 8 da noite. Estou saindo para ir treinar, ok?
- Como assim??!! – Diz meu chefe aos berros – Porque já? Você tem um monte de metas a cumprir ainda!!
- Ok, mas são com prazo para daqui a 1 semana!
- Que importa! Se você terminar antes poderemos te dar outras metas mais ousadas. Porque você quer ir? Desmotivação?
- Simplesmente porque sou um ser humano de vez em quando. Não sou uma máquina!
- E quem disse que não?! Enquanto você estiver aqui, será uma máquina quando for necessário!!
- Ok...a máquina aqui está indo, pois além daqui eu tenho um sonho a realizar.
- Se for agora, está demitido!! – Diz meu chefe já vermelho.
Ouvindo isso, continuei caminhando rumo à porta de saída, mas antes virei para um último aviso.
- Ok. Do it! Suas escolhas e suas conseqüências. Volto amanhã e assino minha demissão. Agora te digo que não aceitarei qualquer pedido de regresso, então é bom saber medir os resultados disso.
Dito isso, saí da sala rumo ao meu treino exaustivo de cada dia. Puto da vida, mas assoviando para mentir que estava tranqüilo com a loucura que acabava de fazer.
No dia seguinte voltei calmamente ao trabalho, quando o próprio chefe chega em minha sala para um “papo amigável”, cheio de sorrisos e desculpas. Mais do que nunca sei que sou muito bom no que faço, mesmo que com isso eu me dê certos luxos, tais como ter um sonho. Além de ser mantido no emprego, pedi o dia de folga, só pra ter certeza que meu espaço estava devidamente demarcado.
Saí às 9 da manhã para um passeio de bike, ouvindo bossa nova por todo o dia. Escutar Vinicius de Morais me faz lembrar de como a vida pode ser mais leve, simples e bonita.
Claro, nem tudo são flores. Tenho trabalhado umas 12 horas por dia, e ainda ido treinar umas 4 horas diárias para poder seguir viagem em breve, trabalhando normalmente por pelo menos umas 8 horas aos sábados ou domingos. Pois é, descobri o estilo americano de trabalho, em que é inadmissível que se tenha qualquer tipo de vida extra trabalho. Imaginem o seguinte diálogo:
- Bom – Digo eu ao meu chefe americano – estou trabalhando desde as 5 da manhã e agora são 8 da noite. Estou saindo para ir treinar, ok?
- Como assim??!! – Diz meu chefe aos berros – Porque já? Você tem um monte de metas a cumprir ainda!!
- Ok, mas são com prazo para daqui a 1 semana!
- Que importa! Se você terminar antes poderemos te dar outras metas mais ousadas. Porque você quer ir? Desmotivação?
- Simplesmente porque sou um ser humano de vez em quando. Não sou uma máquina!
- E quem disse que não?! Enquanto você estiver aqui, será uma máquina quando for necessário!!
- Ok...a máquina aqui está indo, pois além daqui eu tenho um sonho a realizar.
- Se for agora, está demitido!! – Diz meu chefe já vermelho.
Ouvindo isso, continuei caminhando rumo à porta de saída, mas antes virei para um último aviso.
- Ok. Do it! Suas escolhas e suas conseqüências. Volto amanhã e assino minha demissão. Agora te digo que não aceitarei qualquer pedido de regresso, então é bom saber medir os resultados disso.
Dito isso, saí da sala rumo ao meu treino exaustivo de cada dia. Puto da vida, mas assoviando para mentir que estava tranqüilo com a loucura que acabava de fazer.
No dia seguinte voltei calmamente ao trabalho, quando o próprio chefe chega em minha sala para um “papo amigável”, cheio de sorrisos e desculpas. Mais do que nunca sei que sou muito bom no que faço, mesmo que com isso eu me dê certos luxos, tais como ter um sonho. Além de ser mantido no emprego, pedi o dia de folga, só pra ter certeza que meu espaço estava devidamente demarcado.
Saí às 9 da manhã para um passeio de bike, ouvindo bossa nova por todo o dia. Escutar Vinicius de Morais me faz lembrar de como a vida pode ser mais leve, simples e bonita.